FIT CULTURAL E SUAS FALÁCIAS

Você já ouviu falar sobre o Fit cultural? 

De acordo com a Solide, Fit Cultural é a capacidade que um candidato tem de se encaixar bem na empresa, ou seja, de compartilhar os mesmos valores, crenças, atitudes, postura, linguagem, gostos, objetivos de vida e comportamentos necessários para que suas habilidades sejam realmente aproveitadas ao máximo. 

Esse termo está bombando no TikTok, especialmente após uma profissional ser demitida por não se encaixar mais no Fit cultural da empresa. Detalhe: eles queriam que ela compartilhasse todo o seu conhecimento profissional com os funcionários, de graça. Como ela se recusou, foi dispensada.

A realidade é que as empresas criaram um novo termo para explorar a mão de obra dos funcionários. Não faz sentido usar esse artifício para forçar o colaborador a fazer exatamente o que a empresa quer, mesmo sendo ilegal, imoral e antiético.

A precarização da mão de obra atingiu um novo patamar, e em inglês, para parecer moderno, é chamada de "EXPLORAÇÃO E SUBSERVIÊNCIA".

O que se observa nos gestores de RH é uma valorização dessa prática que parece encantadora e cheia de flores. No momento em que o funcionário assina o contrato, é "molestado" de todas as formas pelos gestores, na maioria medíocres, que sobrecarregam a equipe devido à sua incompetência na gestão. Se o funcionário discorda dessas práticas medíocres, é convidado a sair da empresa, pois não se adequa ao Fit cultural.

Existem muitas outras maneiras de avaliar, incentivar e estimular funcionários e candidatos, mas empresas com visões limitadas não estão preparadas para isso. O que sabem fazer é burlar a legislação trabalhista para se dar bem e prejudicar o funcionário.

Se sua empresa está entrando no mercado, não entre nessa onda. Ela é perigosa e pode afogar seu negócio.